lembranças, um vulto feliz de mulher



miércoles, 30 de mayo de 2007

e num é?

tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.





Claricedisseassim.
entre os teus cachinhos
eu encontro
os meus carinhos.

martes, 29 de mayo de 2007

entrelinhas
entre as linhas,
estrelinhas
entre medos e incertezas
entre aquele espaçozinho miúdo de um concreto e outro,
eu vejo um mundo



{nada é tão em vão, moço Universo}

lunes, 28 de mayo de 2007

eu te trago os limões sim; e você, me tira o azedume.

sábado, 26 de mayo de 2007

essa dança, essa tua ginga.

(não vem)

miércoles, 23 de mayo de 2007

enrosca.
enrabisca.
entrelaça.


izidora fica toda molinha,
estou sendo alegre neste mesmo instante porque me recuso a ser vencida: então eu amo.












Clarice, dona de mim.

martes, 22 de mayo de 2007

eu quero o mundo, seu antônio.

e o moço disse que eu tinha Recife todinha,
eu achei foi bom.

ai,meus botões.

izidora está descamando tanto
vai encontrando outros medos, que aqueles lá perderam validade
perdeu as horas da aula, o ritmo e o balanceado
encontrou outros tantos de desejos antigos ,agora todos na ponta dos dedos, como o grilo que lá estacionou hoje cedo
viu hoje a alegria passando sorrateiramente lá naquela janela, a menor delas
sorriu-se

lunes, 21 de mayo de 2007

não sinto nada.de tanto que sinto tudo,

izidora ficava em silêncio, naquele guardado, dentro das mais escondidas carnes.
as carnes eram suas,as farpas e as dores causadas por ele.

[o silêncio]

era por inocência que ela poderia crer que mal não havia em se guardar segredos, o mistério fazia parte do que ela queria ser.
O mundo costumava deixa-la ser e abafar.
até doer nos seus poros. e sangrar nas suas carnes.






é,izidora.